A segunda semifinal do Mundial de Clubes coloca frente a frente dois campeões continentais em momentos distintos. O Fluminense, vencedor da Libertadores, chega com um estilo reconhecido de posse, jogo construído e experiência em competições sul-americanas. Do outro lado, um Chelsea renovado aparece como favorito natural, com um projeto sólido sob nova direção técnica e jogadores jovens em destaque.

Os brasileiros eliminaram o Al Hilal por 2-1 nos quartos de final, mostrando solidez tática, mas também dificuldades defensivas em transições rápidas. Com Germán Cano no comando do ataque e Jhon Arias como cérebro criativo, o tricolor carioca tem capacidade de incomodar defesas mais abertas.

O Chelsea, por sua vez, venceu confortavelmente o Urawa Reds (3-0) com uma exibição de domínio desde o primeiro minuto. A equipa londrina mostra consistência, principalmente na primeira parte dos jogos, com jogadores como Cole Palmer, Pedro Neto e Reece James a comandarem um bloco ofensivo versátil.
O ponto forte está no controlo da posse e capacidade de finalização em espaços curtos. A defesa, ainda assim, mostrou algumas fragilidades frente a transições verticais — algo que o Flu pode explorar.